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quarta-feira, junho 27, 2007

 
Que seja doce que seja doce que seja doce que seja doce que seja doce que seja doce que seja doce.




(Eu acredito em qualquer um que falar que meu blog anda sem sentido. (: )

posted by Mariana Waechter  # 11:32 PM 0 comments

segunda-feira, junho 25, 2007

 
"Os dragões não permanecem. Os dragões são apenas a anunciação de si próprios. Eles se ensaiam eternamente, jamais estréiam. As cortinas não chegam a se abrir para que entrem em cena. Eles se esboçam e se esfumam no ar, não se definem. O aplauso seria insuportável para eles: a confirmação de que sua inadequação é compreendida e aceita e admirada, e portanto - pelo avesso igual ao direito - incompreendida, rejeitada, desprezada. Os dragões não querem ser aceitos. Eles fogem do paraíso, esse paraíso que nós, as pessoas banais, inventamos - como eu inventava uma beleza de artifícios para esperá-lo e prendê-lo para sempre junto a mim. Os dragões não conhecem o paraíso, onde tudo acontece perfeito e nada dói nem cintila ou ofega, numa eterna monotonia de pacífica falsidade. Seu paraíso é o conflito, nunca a harmonia."

Caio Fernando Abreu

posted by Mariana Waechter  # 12:24 AM 2 comments

sexta-feira, junho 22, 2007

 
(Negro, bandana na cabeça, dando risada e fazendo piada com o médico)
- Vira pra lá, agora é a picada, melhor não olhar.
(Olho pro outro lado)
- Ui.
- Ah, vai, nem doeu.
- Não.
- Viu só?
- Em quanto tempo eu durmo?
- Quando eu começar a aplicar a anestesia, em menos de um minuto.
- Ah.
(Movimento no quarto, enfermeiras e assistentes, tudo sendo esterilizado, aquelas luzes verdes e grandes, o frio da sala de cirurgia. Ele pega uma seringa enorme)
- Vai ser que nem tomar caipirinha: as coisas começam a dar uma girada e você dorme de roncar.
(Começa a injetar o remédio no tubo. Eu olho pro teto sentindo a diferença, minha respiração fica difícil e as coisas realmente começam a girar)
- Nossa, que bizarro!
(Risos ou alguma conversa. Eu tento manter meus olhos abertos, mas não dá mais. Puf. Acordo em outro sala, querendo vomitar, um enfermeiro simpático, Fábio, começa a falar que é efeito da anestesia o enjôo, fala mais um monte de coisas que eu não consigo lembrar. Eu vejo mais gente dopada chegando. Não sei quanto tempo, mas fico nessa sala, pergunto o que vão fazer comigo a seguir, o Fábio me explica didaticamente, me manda não parar de respirar [isso é quase possível naquela situação]. Depois de um tempo me despeço dele, agradeço, ele dá um sorrisinho, eu lembro, e vou pra outra sala, durmo, vomito sangue, peço pra chamarem minha mãe e meu namorado e converso com enfermeiras fofinhas. Essas coisas).

Très bizarre. :D

posted by Mariana Waechter  # 5:52 PM 1 comments

terça-feira, junho 19, 2007

 
Post anterior devidamente traduzido. :)

Bolinhos de Bebês.

Alguns anos atrás, todos os animais foram embora.
Acordamos uma manhã e eles simplesmente não estavam mais lá.
Nem mesmo nos deixaram um bilhete ou deram adeus.
Nunca conseguimos saber ao certo para onde foram.
Sentimos sua falta.
Alguns de nós pensaram que o mundo tinha se acabado, mas não tinha.
Só que não havia mais animais.
Não havia gatos ou coelhos, cachorros ou baleias, não havia peixes nos mares, nem pássaros nos céus.
Estávamos sós.
Não sabíamos o que fazer.
Vagueamos por aí, perdidos por um tempo, e então alguém observou que, só porque não tínhamos mais animais, não havia motivo para mudar nossas vidas.
Não havia razão para mudar nossa dieta ou parar de testar produtos que podem nos fazer mal.
Afinal de contas, ainda havia os bebês.
Bebês não falam.
Mal podem se mexer.
O bebê não é uma criatura racional, pensante.
Fizemos bebês.
E os usamos.
Alguns deles, comemos.
Carne de bebê é tenra e suculenta.
Esfolamos suas peles e nos enfeitamos com elas.
Couro de bebê é macio e confortável.
Alguns deles, usamos em testes.
Mantínhamos seus olhos abertos com fitas adesivas e pingávamos detergentes e shampoos neles, uma gota de cada vez.
Nós os marcamos e os escaldamos.
Nós os queimamos.
Nós os prendemos com braçadeiras e plantamos eletrodos em seus cérebros.
Enxertamos, congelamos e irradiamos.
Os bebês respiravam nossa fumaça e, nas veias dos bebês, fluíam nossos remédios e drogas, até eles pararem de respirar ou até o sangue deles não correr mais.
Era duro, é claro, mas necessário.
Ninguém podia negar isso.
Com a partida dos animais, o que mais podíamos fazer?
Algumas pessoas reclamaram, claro.
Mas elas sempre fazem isso.
E tudo voltou ao normal.
Só que...Ontem, todos os bebês se foram.
Não sabemos para onde.
Nem mesmo os vimos partir.
Não sabemos o que vamos fazer sem eles.
Mas pensaremos em algo.
Humanos são espertos.
É o que nos faz superiores aos animais e aos bebês.
Vamos bolar alguma coisa.

Neil Gaiman (o simpático do vídeo).

posted by Mariana Waechter  # 9:13 PM 0 comments

quinta-feira, junho 14, 2007

 

Fofinho. :)

(PS.: Não achei legendado. :( )


posted by Mariana Waechter  # 11:12 PM 1 comments

terça-feira, junho 12, 2007

 
di.ego diz:
você ouve uns sons fossa que falam coisas fofas
di.ego diz:
eu ouço sons fofos que falam coisas fossa
this is major tom to ground control. diz:
hum... verdade.

posted by Mariana Waechter  # 9:23 PM 2 comments

quinta-feira, junho 07, 2007

 
Sabe, eu passei tempo demais pensando sobre coisas ruins hoje.
Por exemplo, em quanto tempo se perde a consciência e quais são os últimos pensamentos e sensações e emoções que se manifestam no corpo de uma pessoa que acaba de ser esmagada e cortada em algumas centenas de pedaços em um tipo de acidente de carro horrível. O que acontece a essa consciência logo depois e sobre como se sentem as pessoas mais próximas a alguém que morra. Não precisa nem ser desse jeito, mas morte, em geral, é o fato que eu denominei "coisa ruim". Fiquei pensando no porque de ser tão ruim, se é a única e inquestionável coisa na vida.

Hoje meu namorado me contou um pedacinho do Cavaleiro das Trevas, depois que eu olhei pro teto e falei da minha manhã olhando pro céu azul miserável: em Gotham, certo dia, uma mulher depois de ganhar uma gorjeta considerável no seu emprego sai e, ao invés de guardar o dinheiro a mais e comprar algo realmente necessário, e depois de pensar um pouco sobre isso, sorri e decide que vai gastar o dinheiro comprando um estojo de artes pro seu filho, porque o professor disse que ele tinha talento. Depois de sair da loja e pegar o metrô, acontece: uns homens assaltam algumas pessoas, arrancam dela sua bolsa (que contêm tudo o que ela comprou) e depois a jogam de volta, com uma coisinha a mais dentro... no outro dia a manchete no jornal era clara "Explode granada no metrô".

Sabe, o Frank Miller faz a gente se afeiçoar e depois destrói. Pior: não é culpa dele, nós nos afeiçoamos porque queremos (ou porque é inevitável) e as coisas terríveis continuam acontecendo e as manchetes sempre são diretas e rasas.

Mas, apesar do maior post do blog e da volta enorme dada, foi um dia de divagação a toa que eu resolvi escrever um pedaço. Existiu o dia em que a Tereza ou a Joana pensaram essas coisas, mas ninguém levou a público, e a maioria não leva a público, algumas coisas são pra sofrer na mesa de desenho, numa manhã de céu azul e angústia, mesmo.

posted by Mariana Waechter  # 12:49 AM 0 comments

domingo, junho 03, 2007

 
Fins de semana servem para várias coisas, inclusive para se ver bons filmes, tipo esse (puuuta filme).
Só pra atualizar. Boa semana. :)

posted by Mariana Waechter  # 7:42 PM 0 comments

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