Photobucket - Video and Image Hosting
° Reticências Camisetas
º Fotolog
º Orkut
º Twitta
º Desastres Líricos
° PsicoTrópicos
° Otrão das Estepes
º Trova Nuclear
º Olhar Estrangeiro
º Luz Escrita
º Cronificação Letárgica
º Alameda Nothmann
º La Chanson de Toile

quinta-feira, junho 26, 2008

 

As coisas que broxam.

Então eu tinha arrumado outro emprego. Era um emprego legal (tirar fotos de velharias e enfiar num site), perto de casa (uma casa que na verdade não é minha) e conseqüentemente próximo do cursinho. Um triângulo que dava tranqüilamente pra fazer a pé todos os dias, uma rotina calma e que eu estava gostando, porque o que eu mais tenho raiva nessa cidade é ter que pegar transporte público. Eu até estava de olho em um quarto (que na verdade é uma cozinha) em uma república que tem uma árvore de lírios imensa na frente, e as coisas estavam, por um lado, dando certo.

Daí na segunda-feira o meu chefe me chamou de canto e começou: "Existem, no mercado de trabalho, as pessoas que trabalham e as pessoas que gostam daquilo que estão fazendo". Nesse ponto em diante, eu fui pegando as palavras-chave pra balançar a cabeça na hora certa e fazer um comentáriozinho qualquer que mostrasse que eu estava ali, mas na minha cabeça eu estava tentando descobrir onde a conversa ia acabar e se eu ia poder dormir até às onze no dia seguinte.

Depois dele contar todas as peripécias da juventude como proletário por força de vontade além da dos demais e falar que precisava de alguém que, se a ocasião pedisse, ficasse com ele até meia-noite no trabalho - coisa que eu, estudante de cursinho, não poderia fazer - e estivesse lá todos os dias pra ajudá-lo a fazer a empresa crescer, o que conseqüentemente aumentaria o salário dos funcionários, e o dele, obviamente, porque ele dá a vida por aquilo ali. "Meu sócio tira, limpinho pra ele, R$50.000. Eu tenho que fazer a empresa render mais, porque eu estou me desgastando enquanto podia estar trabalhando em outras companhias e ganhando melhor do que eu estou agora". Daí eu balancei a cabeça uma última vez e disse "É, eu não sou quem você está precisando", peguei o resto do meu dinheiro e sai.

26 dias. E eu continuo batendo meu próprio recorde!

Mas, o caso é que eu broxei. Violentamente. Daquelas broxadas que não existe ser no mundo que abrace seus ombros e fale "Acontece", ou, se alguém tiver piedade pra isso, você não vai ligar.

Porque eu nem estava odiando o emprego, eu estava fazendo o que me era solicitado, e nem assim era bom o bastante. Acho que vou ao circo tentar o emprego de títere humano. É capaz que em 20 dias eles vejam que eu não danço tão bem quanto eles controlam.

posted by Mariana Waechter  # 1:24 PM 0 comments

domingo, junho 22, 2008

 

The Day the Saucers Came

That day, the saucers landed. Hundreds of them, golden,

Silent, coming down from the sky like great snowflakes,

And the people of Earth stood and stared as they descended,

Waiting, dry-mouthed to find what waited inside for us

And none of us knowing if we would be here tomorrow

But you didn't notice it because

That day, the day the saucers came, by some coincidence,

Was the day that the graves gave up their dead

And the zombies pushed up through soft earth

or erupted, shambling and dull-eyed, unstoppable,

Came towards us, the living, and we screamed and ran,

But you did not notice this because

On the saucer day, which was the zombie day, it was

Ragnarok also, and the television screens showed us

A ship built of dead-man's nails, a serpent, a wolf,

All bigger than the mind could hold, and the cameraman could

Not get far enough away, and then the Gods came out

But you did not see them coming because

On the saucer-zombie-battling gods day the floodgates broke

And each of us was engulfed by genies and sprites

Offering us wishes and wonders and eternities

And charm and cleverness and true brave hearts and pots of gold

While giants feefofummed across the land, and killer bees,

But you had no idea of any of this because

That day, the saucer day the zombie day

The Ragnarok and fairies day, the day the great winds came

And snows, and the cities turned to crystal, the day

All plants died, plastics dissolved, the day the

Computers turned, the screens telling us we would obey, the day

Angels, drunk and muddled, stumbled from the bars,

And all the bells of London were sounded, the day

Animals spoke to us in Assyrian, the Yeti day,

The fluttering capes and arrival of the Time Machine day,

You didn't notice any of this because

you were sitting in your room, not doing anything

not even reading, not really, just

looking at your telephone,

wondering if I was going to call.

- Neil Gaiman


Paraty, lá vamos eu e a Isa. :)

posted by Mariana Waechter  # 10:34 PM 0 comments

Archives

agosto 2006   setembro 2006   outubro 2006   novembro 2006   dezembro 2006   janeiro 2007   fevereiro 2007   março 2007   abril 2007   maio 2007   junho 2007   julho 2007   agosto 2007   setembro 2007   outubro 2007   novembro 2007   dezembro 2007   janeiro 2008   fevereiro 2008   março 2008   abril 2008   maio 2008   junho 2008   agosto 2008   outubro 2008   novembro 2008   dezembro 2008   maio 2009   agosto 2009  

This page is powered by Blogger. Isn't yours?