São quatro da manhã de uma quinta-feira letiva e eu estou fazendo coisas que eu já devia ter feito há algum tempo. Podiam muito bem ter sido feitas durante aqueles longos minutos que eu usei no sábado e domingo pra assistir três filmes ruins, um seriado idiota e vários desenhos divertidos na tv a cabo.
Eu só queria entender porquê uma pessoa aparentemente saudável pscicológicamente faz isso consigo mesma, porque eu sei que não sou a única, e não pode ser normal. A não ser que o ser humano tenha inventado compromissos para viver frustrado e se auto-sabotando,
não pode ser normal repetir isso quantas vezes for possível.
Por isso, na primeira oportunidade (leia-se cortar a etiqueta e pintar as reticências), eu vou largar tudo secando em cima da mesa e vou jogar "Bad Fur Day" até dar a hora do banho pra escola (porque se eu deitar naquela cama fofa e quente eu tomo mais cinco faltas amanhã).
É... bom dia pra vocês! :)
Então, eu fiquei ensaiando de contar algo da minha vida social/pessoal, mas daí eu achei muito chato. Pensei em contar sobre a conclusão bonita que eu tive em um trabalho um dia desses, mas não pareceu uma boa idéia. Cogitei escrever mal de algumas pessoas, só por falar mal e sem nenhum motivo bom realmente pra isso, só inimizade mesmo, mas daí eu resolvi só passar pra contar que eu pretendo mudar o layout desse blog pobre, por mais que eu não saiba fazer isso, porque esse treco feito no Paint é mais improvisado que almoço feito na hora para uma visita vegan em uma sexta-feira que a sua família resolveu viajar por conta do feriado.
De resto, ok. Prometo bons posts no futuro (se houver um pra mim).
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Reparem bem nas pausas dramáticas¹, nos sorrisos doces de boas memórias e nas frases sonoras e intrigantes como "como se jistivesse no céo" ou "um sol bélo, azul; dezessete houras".
¹"porrque pensavam que eu extava (pausa dramática) realmente mórrta."
"
Remember remember the fifth of NovemberGunpowder, treason and plot.I see no reason why gunpowder, treasonShould ever be forgot."
Há um ano eu estava sem dor de cabeça e garganta, deitada em um sofá bonito em uma casa estranha, morrendo de medo, de vergonha e de vontade, querendo que nada acabasse cedo. Não acabou.
Eu levantei do sofá, beijei em despedida e cantei "Sunday Morning" baixinho pela rua que tinha acabado de acordar no horário de verão, e era mesmo domingo. Eu não sabia e sai correndo porque eram sete horas quando sai, e cheguei em casa às sete horas sorrindo. Eu escrevi coisas lindas nesse período todo, algumas que eu nunca vou mostrar.
Acho que é a data mais propícia hoje. Feliz 12. :)