Por
isso eu não fui ontem. (Ok, devia ter gente sentada até na lata de lixo. Eu não ia, anyway.)
"Filme e tire fotos com a galera!" é absolutamente desnecessário, gente!
Se a temperatura aumentar um pouco mais do que isto, eu me mato antes de fritar.
Hunf.
"Estruturado como três estágios de um videogame (
primeira fase fácil, segunda fase mais difícil, terceira parte impossível). (...) Santoro como o egolouco Xerxes é apresentado com a aparência de um gigantesco mestre sala adaptado para a grande parada gay que deve existir no inferno, todo ano.
Com piercings."
"O filme, aliás, e isso veio finalmente à minha cabeça com a aparição de Santoro, é uma coisa
super mega gay."
"Outra coisa que me chamou a atenção (e algo devidamente desmontado por um super geek alemão com inglês perfeitamente americano, sentado junto na coletiva de imprensa) : Eu lembro dos filmes caros do passado, eles tinham uma imagem boa. Com dinheiro e os melhores equipamentos, câmeras e negativos, existia um look à altura da experiência. O super geek/nerd me disse que o filme imita o look original da graphic novel de Miller. Bom, OK, mas na tela, desde o logo da Warner, parece que esfregaram grafite 2B na tela e na lente do projetor, algumas cenas tão granuladas que eu achei que a coisa foi rodada com uma
máquina xerox colorida com o toner fraco."
Trechinhos da
crítica do Mendonça sobre "300". :P
Calor, camisetas, regime quebradinho, filmes de final de semana, jornal de domingo na casa do namorado procurando empreguinhos que não vão me contratar, encontros meio-escondidos depois da aula, bife meio-cru que eu mesma fritei, água gelada, mais duas semanas de céu azul, unhas lixadas, pés cansados, professores filhos-da-puta, diretor babaca, Eliane Leite acéfala, cabelo esquisitinho, Gaiman e Graciliano Ramos, ingresso para "Os 12 Trabalhos" mas querendo que "300" chegue logo, mesmo sendo uma "gay parade granulada" segundo o Mendonça.
É, acho que dá pra resumir mais ou menos assim os últimos tempos.
(182 dias e contando :)
Eu só queria pegar meu caderninho ou meus pincéis e sentar do seu lado, ficar quietinha e vez ou outra espiar você segurando a caneta e amontoando papel de lado com ruguinhas de concentração na testa. Eu sei que você me ama igualzinho, igualzinho.
:)
Perfume - A História de um AssassinoUma das adaptações mais bem feitas e fiéis de um livro para o cinema. O Grenouille é meio bonito demais pra o que ele representava pra mim, pelo menos, mas o ator fez um jeito tão esquisitinho que funcionou muito bem. Cenas memoráveis (como quando ele se desespera pelo cheiro da sua primeira vítima estar indo embora, apesar de isso ser retratado de uma forma um pouco diferente no livro) e, putz, eu gostei. Se puderem ler e assistir o filme logo depois eu juro que não vai ser brochante. :)